quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Ritz Four Seasons Hotel Lisboa


Este arranjo de flores é magnifico!
This set of flowers is superb!


Toda a zona Lounge.
The lounge area.


Pormenor Lustre em bronze.
Detail of the bronze chandelier.


Almada Negreiros Lounge 







Uma das Lojas
One of the Shops

Decoração - Clássica, sofisticada, elegante.
Decoration - Classic, sophisticated, elegant.

O Hotel Ritz (5 estrelas) é um ícone da cidade de Lisboa e posso afirmar que é um dos melhores hotéis da cidade. Considera-se o 1º grande hotel de luxo a ser construído de raiz no país e foi inaugurado em 25 de Novembro de 1959.
O Hotel tem 15 andares, área total de 52.000 m2, 290 quartos incluindo suites, Spa, Ginásio, 14 Salas de Conferencias, Lounge, Bar, Restaurantes a “Varanda” e” Grill” e algumas lojas. Do Hotel avista-se as sete colinas da cidade e uma ampla panorâmica do Rio.
Na construção foram utilizados materiais como betão armado, alvenaria de calcário, basalto, mármore lioz, azulejo, madeira (mogno americano), vidro, vidraça taija e ferro.
Este edifício encaixa-se no modernismo tardio e o arquitecto foi António Pardal Monteiro.

ARQUITECTOS: António Pardal Monteiro (1956-1959); Anselmo Fernandez Rodriguez (1956-1959); Carlos dos Santos Duarte (1958-1964); Eduardo Goulartt Medeiros (1856-1959, 1958-1964); Frederico Santana (1956-1959); Jorge Chaves (1956-1959, 1958-1964); Leonardo Rey Colaço de Castro Freire (1957-1959, 1958-1964); Mário Xavier Antunes (1958-1964); Porfírio Pardal Monteiro (1956-1957).
ARQUITECTOS PAISAGISTAS: Álvaro Dentinho (1956); António Viana Barreto (1956). CINZELADOR: Mestre Amato (1956-1959).
DECORADOR:  Henry Samuel com a supervisão de Lucien Donnat (1959); Suites - Luís Possolo (1959); Maria Jose Salavisa (1979); Suite Presidencial - Maude Queiroz Pereira (1998)
OBRAS DE ARTE: Almada Negreiros (1956-1959); Carlos Calvet (1956-1959); Lino António (1956-1959); Pedro Leitão (1956-1959); Sara Afonso (1956-1959).
ESCULTORES: António Duarte (1956-1959); Barata Feio (1956-1959); Hein Semke (1956-1959); João Farinha (1956-1959); Joaquim Correia (1956-1959); Lagoa Henriques (1956-1959); Martins Correias (1956-1959).
ESTABILIDADE (ante-projecto): Pedro Pardal Monteiro (1956).
ESTABILIDADE: Carmelo Mouzon (1956-1959). 
MOBILIÁRIO: Fundação Ricardo Espírito Santo (1959).
PINTOR de AZULEJOS: Jorge Barradas (1956-1959).

The Ritz Hotel (5 star) is an icon of Lisbon and I can say that is one of the best hotels in town. It was the 1st major luxury hotel to be built from scratch in the country and was inaugurated on 25 November 1959.
The hotel has 15 floors, total area of 52,000 m2, 290 rooms including suites, Spa, Gym, 14 Rooms Conferences, Lounge, Bar, Restaurants “Varanda" and "Grill" and some shops. From the Hotel we can see seven hills of the city and the River.
In the construction were used in materials such as concrete, masonry, limestone, basalt, lioz marble, tile, wood (Mahogany U.S.), glass, glass Taija and iron.
This building fits into in late modernism and the architect was Antonio Pardal Monteiro.

ARCHITECTS: António Pardal Monteiro (1956-1959); Anselmo Rodriguez Fernandez (1956-1959); Carlos dos Santos Duarte (1958-1964); Goulartt Eduardo Medeiros (1856-1959, 1958-1964); Frederico Santana (1956-1959) ; Jorge Chaves (1956-1959, 1958-1964); Rey Colaco Leonardo de Castro Freire (1957-1959, 1958-1964); Mario Xavier Antunes (1958-1964); Porfirio Pardal Monteiro (1956-1957).
LANDSCAPE ARCHITECTS: Alvaro Dentinho (1956); António Viana Barreto (1956). Gouger: Master Amato (1956-1959).
DECORATOR: Henry Samuel by Lucien Donnat (1959); Suites - Luís Possolo (1959); Maria Jose Salavisa (1979-); Suite Presidencial - Maude Queiroz Pereira (1998)
WORKS OF ART: Almada Negreiros (1956-1959), Carlos Calvet (1956-1959); Lino Antonio (1956-1959); Pedro Leitão (1956-1959); Sara Afonso (1956-1959).
CARVERS: António Duarte (1956-1959); Ugly Roach (1956-1959); Semke Hein (1956-1959), John Flour (1956-1959); Joaquim Correia (1956-1959); Lagoa Henriques (1956-1959); Straps Martins (1956-1959).
STABILITY (preliminary draft): Pedro Monteiro Sparrow (1956).
STABILITY: Carmelo Mouzon (1956-1959).
FURNITURE: Fundação Ricardo Espírito Santo (1959).
PAINTER TILES: Jorge Barradas (1956-1959).




Photos - Isabel Pires de Lima




8 comentários:

  1. Olá Isabel, excelente esta publicação ! também adoro o Ritz Four Seasons é um icone de Lisboa, até pelo paisagismo, o Arq. António Vianna Barreto era absolutamente fora de série em tudo o que fazia. bjs e obrigado pela partilha

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    1. Foi apenas um pequeno enquadramento pois este hotel tem muito mais história. :)
      Beijinho Teresa

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  2. A Maria José Salavisa, fez apenas algumas suítes nos anos 70 e 80... A Decoração das zonas comuns ficou a cargo do francês Henri Samuel, acompanhado pelo Lucien Donat cá em Portugal... Tudo sob o olhar do Dr. Ricardo Espirito Santo...

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. É pena que sendo este o único hotel verdadeiramente 5 estrelas e de luxo internacional em Portugal, as últimas melhorias a nível de decoração, sejam de péssimo gosto... nomeadamente nos tecidos, estofos, cores e revestimentos trocados... Infelizmente a falta de atenção e de gosto por estes pequenos detalhes, faz com que o Ritz começa a perder a alma e aura de antigamente...

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    3. Já completei, obrigada pela informação.

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  3. I had the opportunity to visit this gorgeous hotel when I visited beautifull Lisbon. I didn't see, however, any pieces from Boca do Lobo, a portuguese brand that I also know and lov. This chest would look astonishing in the rooms: http://www.bocadolobo.com/le/frank.html

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  4. Eu tenho 41 anos, conheço o Ritz há 41 anos e devo ter já passado pelo menos 410 noites no Ritz. Tenho um certo amor por aquela casa. Não é um dos melhores hoteis de Lisboa. É o melhor Hotel de Lisboa. É-o pelas instalações (inigualáveis, talvez só comparáveis ao Peninsula em Shangai) e pelo serviço, sem paralelo em Portugal Continental. Coisas que lamento?... Já não existir a charmosa sala do Grill, o bar estar demasiadamente openspace para meu gosto (ja agora porque é q nos ultimos meses trocaram aquelas cadeiras lindas do Bar por aquelas horrorosas de tecido verde q la estão agora) e por exemplo tambem não haver um meticuloso cuidado com certos restauros. Exemplo o lindíssimo folheado de madeira que cobria, com um simplicidade e requinte, a totalidade das paredes dos halls dos quartos das suites centrais. E aqueles quadros eletricos no hall dos quartos tira o requinte todo. Antigamente nao estavam la e devem estar melhor disfarçados. Outro detalhe a troca das grossas, espessas, confortaveis alacatitas de lã, com motivos decorativos a condizer com a decoração dos quartos por banais alcatifas (talvez anti-alergicas e anti-fogo) mas como uma qualidadezinha enfim, muito mediana! Noto que algumas das peças de mobiliário das suites centrais do hotel desapareceram (por exemplo os espelhos em tríptico das mesas viradas paras as janelas)... E as flores não eram estas orquideas brancas que invadiram a hotelaria de luxo do mundo inteiro e que são a coisa mais banal do mundo. O RITZ era arrojado (veja-se as fotos dos anos 60 das salas da Mezzanine com aquleas poltrolas de orelhões descomunais. Mas era requintado. E a roupa da cama, a "linge" em linho no Verão, os cobertores escoceses (de uma qualidade magnifica...) enfim...
    É claro que as amenities como hoje nao se encontra em lado nenhum. O Ritz apesar de tudo hoje é mais confortável do que há 40 anos, podem crer. Mas não é melhor. E isso diz muito. Em todo o caso louvada seja a Sodim por conservar no bom estado em que está. O Hotel está muito conservado. E bem conservado. O SPA é fabuloso. É preciso, no entanto, ver que eu sou de um tempo em que estando eu miúdo aborrecido numa daquelas suites centrais (fiquei sempre la) era preciso pedir expressamente uma televisão para o quarto, porque a Mme. Olga Marquette achava que não era próprio TV no quarto. Quanto ao pessoal do RITZ sempre ao nível do melhor do mundo, com a diferença de que hoje são 220 e quando eu era pequenino era 360. Ah... e quando eu era pequenino via uns papeis a anunciar a boite Carrousel e sonhava ser grande para poder la ir... Bem, meus amigos. Na Peninsula Iberica não há melhor.... É preciso ir a Paris a um Georges V para encontrarmos concorrência. Brindemos ao RITZ, aos seus fundadores pelo legado e aos seus donos por o saberem manter tão bem. Ah por favor arranjem as galerias RITZ, mas não façam , repito, não falam aquele malfadado projecto de as elevar mais tres pisos. PLEASE!

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